“Eu falo daquelas pessoas que só berram da geral, sem nunca influir no resultado”
“A censura agora é a mídia”
“Se continuar essa situação que está aí, a peça vira um clássico” (sobre Navalha na Carne e a situação do Brasil)
Palhaço, operário, jogador de futebol, camelô, dramaturgo…. Um dos maiores gênios populares que o Brasil teve, Plínio Marcos teve uma história singular, que já vale, ela mesma, uma peça de teatro. Vindo do povo, incentivado a fazer teatro por Pagu e sempre perseguido pela censura (primeiro da ditadura, depois da mídia) sua voz deve ser eternamente ouvida e seus personagens marginalizados ícones de uma luta que parece nunca acabar.
Sua trajetória foi totalmente não-linear. Alternou sucessos de público e crítica, com o abandono posterior. Da mesma forma, era dramaturgo e diretor num dia, no outro era técnico, assistente de teatro, camelô e outras coisas. Em 1988, quando deu uma entrevista ao Jô, mesmo sendo um dos maiores dramaturgos da história do país, vendia seus livros nas ruas e nos bares.
Vejam um pouco desta inesquecível figura!
Neste sítio oficial de Plínio Marcos tem muitas informações biográficas importantes. A maioria delas narradas pelo próprio autor.